A Montanha és tu.
Ultimamente, tenho andado a namorar um livro, que se tornou o meu companheiro constante e que anda comigo para trás e para a frente. Este livro chama-se "A Montanha és tu", e percebi o poder que este mantra exerce sobre mim ao tê-lo sempre por perto.
Esta semana não foi propriamente fácil. Tomei decisões que afetam diretamente a minha vida e tive de lidar com uma daquelas viroses que me "chutou" para um canto. Fechada em casa, sem energia para mais nada, vi-me obrigada a confrontar tudo aquilo que, normalmente, “não tenho tempo”: os meus pensamentos, a minha sombra, os meus medos. Não foi só um confronto, acho que aprendi também a acolhê-los. E isso fez toda a diferença.
A frase "A Montanha és tu" tornou-se um mantra diário. Todos os dias me imaginava uma Montanha, imponente e inabalável, enquanto passava por tempestades de todas as formas. Tal como uma montanha quando enfrenta o vento, a chuva, a trovoada, também eu permanecia serena e centrada em mim mesma. Esta visão, ajuda-me a manter o equilíbrio e a aceitar as tempestades que surgem.
Eu acolho-as, observo-as e deixo-as ir, tal como uma Montanha.
Este mantra tem um poder incrível! Recomendo fortemente que o escrevam num lugar onde possam vê-lo todos os dias: A Montanha és tu.
Uma pequena observação:
"A Montanha és tu" é um livro maravilhoso, mas é importante ressaltar que a perspectiva da autora sobre a Montanha difere da que descrevi anteriormente. Este livro explora temas fascinantes como a autossabotagem e a resistência, e explica como criamos obstáculos nas nossas vidas perante tudo o que não nos é familiar, mesmo face ao que corre bem na nossa vida.
“A nossa Montanha é o obstáculo entre nós e a vida que desejamos. Enfrentá-la é também o único caminho para a liberdade e a transformação. Estamos aqui porque um estímulo nos levou à nossa ferida, e a nossa ferida irá levar-nos ao nosso caminho, e o nosso caminho irá levar-nos ao nosso destino.”
Brianna Wiest